A morte do astro Michael Jackson deixou muita gente triste. Mas o que realmente tem chocado as pessoas é a curiosidade mórbida dos próprios fãs. Ao longo de uma semana, MJ bateu novo recorde de vendas (dessa vez pela internet), suas músicas voltaram a figurar nos Top Lists das principais cidades e os ingressos para o velório dele (que ainda não aconteceu!) estão sendo vendidos por US$ 10.000,00. Tudo bem que rei que é rei nunca perde a majestade; mas vá lá... esse corpo precisa descansar em paz e de vez.

E para aqueles preocupados em passar dessa para melhor de maneira mais sustentável, já existe nos EUA, o Memorial Ecosystem, um cemitério verde totalmente alinhado às exigências do planeta. Apesar de não haver consenso sobre qual forma de morrer é a mais ecológica, esse cemitério evita o desperdício de recursos, não utiliza substâncias tóxicas e opta por materiais biodegradáveis sem risco de extinção e protege áreas.

Outra novidade mórbida disponível apenas na Suécia é o Freeze-Dry, um método de congelamento e desidratação que ocorre em 4 etapas. Confira, mas vou logo avisando: Não é para se animar!

1. Congelamento, O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 ˚C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços.
2. Quebra-Tudo, O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações.

3. Empacotado, O pó resultante (20 kg a partir de um corpo de 80 kg, por exemplo) é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.

4. Reciclagem, Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem.