
O fim do encontro do G8 - o grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia - na semana passada em Áquila, Itália evidenciou uma das facetas mais frágeis do grupo nesses últimos tempos: a crise de identidade por qual vem passando e questionamentos sobre sua relevância para tratar dos grandes temas internacionais.
Para muitos, o G8 vem perdendo relevância porque, hoje, não seria mais possível discutir grandes temas como a economia mundial, a questão do aquecimento global, o combate à pobreza ou o comércio internacional, sem a participação dos grandes países em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia, México e África do Sul, o G5. O que não deixa de ser uma verdade, todavia a participação desse grupo na reunião também não garantiu nenhuma solução efetiva aos problemas enfrentados, principalmente na questão do aquecimento global.
Para o Presidente da Foundation on Economic Trends Jeremy Rifkin, o resultado do G8 foi um acordo ridículo que não salvará o planeta. Ainda segundo ele, para atingir de maneira mais fácil um entendimento decidiram ir na velocidade do mais lento. Em tempos, o acordo firmado foi de qua temperatura do planeta não deve aumentar mais do que 2 graus e a concentração de gás carbônico na atmosfera não deve ultrapassar as 400-450 partes por milhão. Porém, com concentrações nesses níveis em tempos anteriores, segundos pesquisas, o efeito da elevação de temperatura foi de 6 graus, e não dois. Ciao, bella!

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