Na próxima sexta-feira (16/10) comemora-se o Dia Mundial da Alimentação. Aproveitando os ensejos, uma pesquisa realizada pela Consumers International (CI), uma entidade com mais de 200 organizações associadas ao redor do mundo, decidiu testar o valor nutricional e as estratégias de marketing das redes de fast-food de 14 países, em 3 continentes (Asia, América Latina e Europa).
Como era de se esperar o resultado não foi nem um pouco positivo. Segundo a pesquisa, a quantidade de sal ingerida por uma criança brasileira, por exemplo, quando come um desses lanches pode ser o dobro da quantidade recomendada para um dia. As famosas junkie-foods (pobre em nutrientes e rica em calorias - açúcar, gordura e sal) daqui a um tempo podem sofrer intervenções de ordem internacional (como da Organização Mundial da Saude - OMS, por exemplo) para que se adequem a padrões nutricionais de consumo.
No Brasil, passaram pela sabatina: o McDonalds, Burger King, a rede Bobs, Giraffas e Habibs. E apenas o McDonalds emitiu nota sobre o assunto, destacando suas ações no sentido de uma alimentação mais saudável. Num país em que 30% das crianças já sofrem de sobrepeso e metade é obesa, seria bom ter mais consciência quanto à nossa alimentação. Afinal de contas: Você é o que você come. Ou pelo menos é o quê há algum tempo, ouço e leio por aí.
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