
A desaceleração global bateu forte no setor da reciclagem. A indústria que até meados de 2008 festejava as boas perspectivas; atualmente, incorporou uma redução de até 80% nos rendimentos das classes e já demitiu 1.500 trabalhadores, podendo esse número aumentar, caso a crise se extenda por mais tempo.
O desaquecimento industrial provocou uma redução nos pedidos e consequentemente na aquisição de materiais, que observaram seus preços despencarem. Alguns catadores nem recolhem mais os recicláveis, enquanto muitas cooperativas pequenas fecharam suas portas. E até as cooperativas de catadores que possuem convênios com empresas e patrocínios de grandes companhias que doam seus resíduos estão vivendo uma situação difícil.
O alerta geral fica por conta do aumento de lixo nas ruas. Pois com a ausência dos catadores, a Comlurb, que cuida da coleta e da limpeza da cidade do Rio de Janeiro, vem tendo mais trabalho. Antes a empresa recolhia 600 toneladas mensais, agora, ela recolhe 900 ton/mês.
Então: Atenção! A coleta seletiva por parte de cada indivíduo é essencial para a preservação do meio ambiente e para manutenção da economia dos catadores de lixo que já estão mais do que espremidos na base da pirâmide social.

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