O grupo de ativistas do Greenpeace bem que tentou, mas acabou levando a pior. Depois de provocar um congestionamento de 18k km para quem saia de Niteroi em direção ao Rio, na manhã de ontem (01/04), a pegada ecológica deixada precisará do plantio de aproximadamente 100 árvores para ser compensada; e, ainda, vai precisar limpar sua 'ficha' com a população irada justificadamente.
Numa grande cidade como o Rio de Janeiro, onde engarrafamentos tornam-se cada vez mais regulares, quando surge algo ou alguma manifestação que piore essa situação, por mais revestida de boas intenções, ela será rechaçada. E foi o que aconteceu. A marca na memória da população não é a mensagem - Líderes Mundiais: Clima e Pessoas primeiro - que eles tentaram transmitir aos líderes do G20; e sim, o caos e o transtorno para quem precisava chegar aos seus compromissos.
A organização se desculpou parafraseando Chico Buarque, na canção 'Construção'. Alegando que protestam pelo clima, 'mesmo que na contramão, atrapalhando o tráfego' e consideraram a iniciativa bem-sucedida e válida no ato de chamar a atenção dos líderes reunidos em Londres. Já o Blog(green) cita o escritor mineiro Fernando Sabino que dizia "faça de uma eventual queda um passo de dança", acreditando que as próximas iniciativas da organização sejam mais bem planejadas e estruturadas, e levem em consideração que a opinião e o consenso da população na luta contra o aquecimento global podem ser muito mais eficientes do que as posturas assumidas pelos distantes governantes.
nao concordo com o coment/ contra o green congestionamento ou nao é preciso acordar quem ainda está dormindo para o futuro. avaleu green....
Concordo com você quando diz que precisamos acordar quem ainda está dormindo, mas contribuir com +caos não significa necessariamente ajudar. A iniciativa foi válida porque chamou nossa atenção (afinal, cá estamos!. Mas imagine que dor de cabeça seria conviver com atrasos e paralisações se todos utilizássemos o direito de protestar? No Brasil, como bem sabe: os problemas são muitos e acabaríamos ruindo. E isso não atende o tripé da sustentabilidade.
Mas é bom saber já estamos acordados! Abs.