No último sábado (22/08), 3 capitais brasileiras -RJ, SP e Salvador - serviram de palco para mais um protesto do Greenpeace. Dessa vez, a OnG não atrapalhou ninguém e por isso mesmo, mais do que nunca e como sempre, merece nossa atenção.

Fato é que o flash-mob (aqueles encontros em que pessoas realizam determinada situação inusitada, eles simularam a morte por contaminação radioativa) organizado pelos ativistas e simpatizantes chama atenção para o programa nuclear brasileiro. É, talvez isso não esteja muito presente na mídia, mas o Brasil possui grande determinação para dominar a energia nuclear para fins pacíficos, desde a década de 70. O problema, apontam os ativistas, é que países que dominam esse tipo de tecnologia ainda sofrem muito para diminuir sua pegada ecológica, caso da França. Ou seja, energia nuclear pode ser mais eficiente, mas não supera em benefícios as fontes renováveis.

E não é que o Brasil fechou um acordo com a França, por R$ 19 bi, comprando 4 submarinos convencionais de uma estatal francesa, que segundo o relatório do Greenpeace 'Fracassos Nucleares Franceses', amargou queda de 20% em seu lucro líquido de 2008, em comparação com 2007. Será que estamos fazendo um bom negócio?

O Sarkozy vem aí. No dia 7 de setembro, o presidente francês tem encontro com o presidente Lula, em mais comemorações pelo ano da França no Brasil. Quem sabe a gente não pergunta direto para eles?